terça-feira, 18 de maio de 2010

Vibrar

Viver é vibrar. Mas não ando vibrando em mais de uma freqüência. Minha mente vibra lentamente, o tempo rápido é meu corpo acompanha o tempo, e minha consciência não sei como explicar é algo dentro de mim que anda ficando meio que para trás sem acompanhar o restante do meu ser, fazendo com que eu me sinta como um mero espectador de minha própria vida, não que seja minha vontade que ocorra assim.

Nunca quis ficar na platéia de minha existência, mas não sei se me entendes, eu quero muito ser participativa, pois afinal de contas é minha vida []. Só que ela nada tão rápida por agora que não estou conseguindo acompanhar seu ritmo frenético, me sinto sendo deixada para trás por meu corpo e minha alma, como se eles estivessem à frente vivendo algo que eu só consigo ver de longe, e eu me encontro cansada de correr para alcançar o resto de mim.

Meu imo grita pedindo para ir devagar, só que o resto de mim está desgovernado, sem paciência, correndo para encontrar algo que não sei o que é bem, a ligação entre as partes estas fraca, o meu imo corre para alcançar e mostrar que não precisa pressa, que o mais importante esta no âmago, que correr e não parar para conhecer e saber o que ele aprendeu com as experiências na sua trajetória, e não crescer e não aproveitar a vida da melhor forma. Aprendo com os erros e acertos.

Mas a vida é um circulo perfeito, em algum momento todas as partes de mim vão se reagrupar. Torna-me assim um ser completo e aprimorado. Que saberás aproveitar a vida com sabedoria e conseguirás vibrar em alta freqüência e em harmonia como um todo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Arcar

Querendo pular de uma ponte,

Vontade de correr para longe,

Descanso é falhar agora.

Donde minhas batalhas estão apenas, a começar.

Arcar agora,

É desafiar.

Pois a pusilanimidade,

Anda ao meu imo assolar.

Enfadado de combater sem nada realmente laurear,

Necessitado de vitórias agora,

Não para me vangloriar,

Mas conservar na memória algo para me empurrar.

Não para o fundo da ponte,

Nem para o nada abraçar.

Contudo, sim para arcar.

sábado, 1 de maio de 2010

Krisis:Devaneios em longa madrugada


Como posso eu,um ser racional,bloquear minha mente a tal ponto?Os fatos estão ali,eu os vejo,eu os percebo...mas não os julgo...Por que?Não sei,incosciente...talvez,incertezas...muitas,desejo...infinito.Não importa,pois sei que tudo passa,passa e se repete...os mesmos bloqueios,as mesmas incerteza,o mesmo desejo...Muda-se o jogo,mas as regras são as mesmas...Nem sei os porquês,por quê?Onde estão as respostas para as minhas perguntas?Creio eu que no ser que as envolve...Tão fútil complexidade do meu ser,me vejo no espelho...e,adivinhem?Sou eu de novo...mudando,e sempre eu....mudando,e sempre eu...nesse círculo vicioso de sempre.E de repente a mente começa a se esclarecer,dissipando-se os bloqueios,perdendo-se as incertezas,o desejo-outrora infinito.E aqui me vejo procurando as respostas para as perguntas uma vez mais,olhando-me no espelho-não propriamente,mas espelho da alma-,mudando e sempre eu...