domingo, 10 de abril de 2011

Covardia

Por quê

Ainda insisto na covarde

De calar meu imo, em presença do que almejo

Querias ter coragem de ir à luta sem temor ao meu pior oponente

Opositor que não deverias originar temor qualquer

Pois ele e eu consistirmos em um só

Mas ele (meu passageiro sombrio) insiste em me aprisionar

Devido ao cerne tímido e fraco que trago comigo

Medroso em fazer e receber loucuras de amor (mesmo almejado),

Acovardado de correr atrás dos seus sonhos (acabando assim por viver sonhos alheios),

Envergonhado de ser visto pelos outros como um ser errante e fracassado (por não conseguir chegar ao cume),

Sempre como medo de cometer o menor dos erros.

Tendo assim que viver assombrado pelo seu passageiro sombrio.

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