Por quê
Ainda insisto na covarde
De calar meu imo, em presença do que almejo
Querias ter coragem de ir à luta sem temor ao meu pior oponente
Opositor que não deverias originar temor qualquer
Pois ele e eu consistirmos em um só
Mas ele (meu passageiro sombrio) insiste em me aprisionar
Devido ao cerne tímido e fraco que trago comigo
Medroso em fazer e receber loucuras de amor (mesmo almejado),
Acovardado de correr atrás dos seus sonhos (acabando assim por viver sonhos alheios),
Envergonhado de ser visto pelos outros como um ser errante e fracassado (por não conseguir chegar ao cume),
Sempre como medo de cometer o menor dos erros.
Tendo assim que viver assombrado pelo seu passageiro sombrio.
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