sexta-feira, 20 de maio de 2011

Além da chuva.

Quero um amor desbotado,

Um desbotado arco-íris onde todas as cores se embaralham,

Assim penso que sejam,

Pois os desejos e sentimentos que o amor nos causa,

Quase nunca conseguimos organizar ou definir de imediato,

Podemos pensar que é só uma simples,

Amizade, ou ódio profundo.

Carinho de irmão ou raiva dos fraternos.

E neste turbilhão de todas as sensações.

Que o amor se esconde.

Fazendo das mentes hígidas – desvairadas.

Sendo o enigma, mais complexo de se elucidar.

Ao qual a resposta pode ser concedida

Sem qualquer custo pelo imprudente destino,

Ao mais desatento dos transeuntes.

Por isso não busque o arco-íris,

Vá ao encontro da chuva e a cativas.

Pois assim cativas também o arco-íris.

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